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PNEUMOTÓRAX
Manuel Bandeira
(colaboração: Enéas Macedo)
Febre, hemoptise, dispnéia e suores noturnos.
A vida inteira que podia ter sido e que não foi.
Tosse, tosse, tosse.
A vida inteira que podia ter sido e que não foi.
Tosse, tosse, tosse.
Mandou chamar o médico:
— Diga trinta e três.
— Trinta e três . . . trinta e três . . . trinta e três . . .
— Respire.
— Diga trinta e três.
— Trinta e três . . . trinta e três . . . trinta e três . . .
— Respire.
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— O senhor tem uma escavação no pulmão esquerdo e o pulmão direito infiltrado.
— Então, doutor, não é possível tentar o pneumotórax?
— Não. A única coisa a fazer é tocar um tango argentino.
— Então, doutor, não é possível tentar o pneumotórax?
— Não. A única coisa a fazer é tocar um tango argentino.
Graça, minha querida, ai...
ResponderExcluirQue bálsamo é o "Prosapopeia"! Bandeira, Titãs...
Estou começando meu dia em excelentes companhias.
Beijão, beijão,
Fábio
Fábio, meu parceiro,
ResponderExcluir"Tô" rindo de um canto ao outro ao ver você chegar de Doncovimproncovô ao invés de: Anônimo disse...
Beijo,
Gra
MA-RA-VI-LHA!
ResponderExcluirAmo Bandeira!
bjjjjjjjjjjjjjjjsssssssssssssssssss!!!
Com carinho,
Leonor
tambem sou sua admiradora.agora sao doze.beijo
ResponderExcluirGraça, minha querida, adorei chegar de "doncovimeproncovo". Beijão, Fábio Brito
ResponderExcluirOi, Gra!
ResponderExcluirDaqui espreito o teu sorriso de um canto ao outro.
Beijos, saudades,
Nil.